I
Engano
Durante toda a festa, me olhava.
Perguntei à dama, se dançava.
Mas que triste decepção
Com aquele pomo de adão
E aquilo, que embaixo, cutucava
II
Afogamento
A meretriz, gorda, comilona
Sai para o motel, deixa a zona,
C'um cliente, bem faceira.
Trepa com ele na banheira!
Só os olhos do homem, vem à tona!
III
Bucha
O pobre João Apolinário
Ao cair no conto do vigário
Esbraveja iracundo:
Hoje em dia, todo mundo
Decidiu me fazer de otário
IV
Ressaca
Depois da uca, chega o sono
Ele, de quatro, no abandono,
dorme, na calçada, feliz.
Morfeu, preocupado, diz:
Sonho de bêbado, não tem dono
V
Sem fé
Sim! Tornar-me-ei um eremita.
Religião, fé, nada me excita.
Pelo meu diagnóstico,
Devo ser agnóstico:
Um ateu que diz que acredita.
Cristiano Marcell
Boas reflexões essas, e melhor ainda transformadas em poesia.
ResponderExcluirGrato,meu amigo! Bom que tenha gostado de meus limeriques!!
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirEla me disse que cultivava alousia
Não revelei que isso eu não sabia
Mas havia algo errado
Impossível ficar a seu lado
Pois de muito longe seu fedor ressentia.
Dali Jair!
ExcluirKKKKKKKK Gostei muito.Azedume bem hilário.Muito bom ! Bjs
ResponderExcluirgrato, minha cara!
ExcluirPai! afasta de mim esse cálice... kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirDe vinho tinto de sangue!
Excluir