Enquanto a bola de ferro do capitalismo pesa sobre meus
passos
Um volume com as obras completas de Mario Quintana se enche
de poeira,
Na estante de livros improvisada no meu quarto de luzes
apagadas.
No momento em que o sistema entorna mais um drink do meu
sangue
Estáticas amarelam as folhas de minha antologia completa de
Neruda.
Tenho que me contentar com a leitura de outdoors,
Placas de carros,
Códigos de barras,
Faturas sem futuro,
Listas telefônicas,
Bocas que insultam.
No momento em que toda poesia se perde no esquecimento.
D.Everson
Camarada, vc está meio saudoso :p
ResponderExcluirGostei do poema, me faz refletir...
espero que esse quadro mude e eu possa ler meus clássicos
ExcluirEstou na torcida para que consiga um tempinhoooo em sua agenda para a leitura! :D
ExcluirBelíssimo Poema.
Beijinhos :*
Limerique
ResponderExcluirO turbilhão da vida quotidiana
Envolve mente e o corpo esgana
Poesia é secundária
Porque desnecessária
Só interessa donde vem a grana.
é fogo =[
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