No barulho das usinas,
Na sombra áspera e pálida que desce dos sheds,
Um dia os homens desapareceram.
No entanto
Braços de ferro gesticulam enérgicos,
Bocas, abertas, de fogo vociferam,
Ouvem-se vozes telegráficas de comando.
Autômatos!
Os homens se encantaram,
Se enlearam, se perderam
Nas formas e movimentos dos grandes maquinismos?
Ou são as almas que trabalham,
Almas forçadas, almas perdidas, almas penadas?
Oh! Com certeza os homens morreram
E às máquinas legaram
O sopro divino.
Limerique
ResponderExcluirNum futuro nem um pouco distante
O homem tornou-se mero diletante
Máquinas tornaram-se humanas
Enquanto homens comem bananas
Robô é tudo, homem é desimportante.
E será que Deus, viu que era bom?
ResponderExcluirFiat lux!