Viajantes Interplanetários

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Autômatos

No barulho das usinas,
Na sombra áspera e pálida que desce dos sheds,
Um dia os homens desapareceram.
No entanto
Braços de ferro gesticulam enérgicos,
Bocas, abertas, de fogo vociferam,
Ouvem-se vozes telegráficas de comando.

Autômatos!

Os homens se encantaram,
Se enlearam, se perderam
Nas formas e movimentos dos grandes maquinismos?

Ou são as almas que trabalham,
Almas forçadas, almas perdidas, almas penadas?

Oh! Com certeza os homens morreram
E às máquinas legaram
O sopro divino.

2 comentários:

  1. Limerique

    Num futuro nem um pouco distante
    O homem tornou-se mero diletante
    Máquinas tornaram-se humanas
    Enquanto homens comem bananas
    Robô é tudo, homem é desimportante.

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  2. E será que Deus, viu que era bom?

    Fiat lux!

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