O que eu era antes da primeira letra?
Não sei, pois, agora já sou outro.
Esse outro sou eu quem impetra?
Sim, assim como suplico por ser mais um louco.
Antes do primeiro verso eu estava,
Mas já não estou, porque desde então mudei.
Essa mudança era a que eu esperava?
Não, era apenas a saída do repouso do "sei".
Ser não posso, uma vez que mudo;
Estar não posso, uma vez que surdo,
Não falo nem ouço o mundo.
Estar eu posso, pois, não posso ser;
Ser eu posso, pois, não sei estar,
Falo e ouço o mundo, quando ponho-me a pensar.
Não sei, pois, agora já sou outro.
Esse outro sou eu quem impetra?
Sim, assim como suplico por ser mais um louco.
Antes do primeiro verso eu estava,
Mas já não estou, porque desde então mudei.
Essa mudança era a que eu esperava?
Não, era apenas a saída do repouso do "sei".
Ser não posso, uma vez que mudo;
Estar não posso, uma vez que surdo,
Não falo nem ouço o mundo.
Estar eu posso, pois, não posso ser;
Ser eu posso, pois, não sei estar,
Falo e ouço o mundo, quando ponho-me a pensar.
Esse poeta insano se questiona ser
ResponderExcluirMas no universo ele simplesmente é
Estar ou ser consiste em acontecer
Tudo mais será uma questão de fé
Dê o primeiro passo da longa jornada
Então o mundo conspira a seu favor
Não olhe para trás, não ligue pra nada
Caminhe pra frente seja pra onde for
Poetas não necessitam de um norte
Eles vão e somente confiam na sorte
Poetas sequer sabem o que convém
Eles vivem seus dias como nefelibatas
São sobreviventes como frias baratas
E não ligam pra opinião de ninguém.
eita que esses sonetistas tão que tão =]]
ExcluirMetaformoses!
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