Passa
a rir, torna a passar, o vento
Como
que das pessoas zombando
Pra
melhor observá-las passa lento
Não
lhe importa estejam chorando
Seu
zumbido é como voz tristonha
Mas
no fundo está apenas a troçar
De
seres humanos de vida bisonha
Que
não sabem que viver é se doar
Vai-te
prá longe vento, não és amigo
Então
ris, porque não sabes chorar
Engoles
essa dor, deixa-a só contigo
Enquanto
finges que teu calvário
É uma
pesada cruz para carregar
Porque
sei que és apenas otário.
Limerique
ResponderExcluirVento que passa rindo
Zombando feito menino
Causando dor no amigo
Retirando-lhe a paz do abrigo
Alegria de poeta, a sorrir, fingindo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirLimerique
ExcluirNão és vento, és mera calmaria
Que em quase qualquer canto se via
A ninguém mete medo
Então não tens segredo
Divertido me rio da sua ousadia.
Jair o sonetista
ResponderExcluir