Viajantes Interplanetários

domingo, 20 de setembro de 2015

Buraco negro

Quando ouso pensar, o Infinito se levanta

O cosmo, com galáxias que metem medo
Cuja magnitude astronômica parece tanta
Que, embasbacado, eu permaneço quedo.

Tão grande este universo na ponta do dedo
Que a qualquer imaginação menor espanta
Por conter em seu esconso algum segredo
Que tudo que pudermos conceber suplanta!

Mas com laico pensamento o infinito invado
Meu vaidoso peripatetismo assim determina
Trago para o racional esse tal Indeterminado.

Transpor horizonte de eventos é minha sina
Ante conglomerado galáxico não fico parado
Sou o buraco negro que mora ali na esquina.

2 comentários:

  1. Somos mesmo um mistério,
    um buraco negro na esquina, em todos os lugares onde andamos,
    pois somos sozinhos em nós mesmos ,
    e passamos a nossa vida nos descobrindo!!!!!
    Bravo!!!!
    Bjos
    http://www.elianedelacerda.com

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