Viajantes Interplanetários

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Gullar

Quando um poeta morre, uma estrela aparece
Fixa e transcendente no vasto firmamento
Será o cosmos reconhecendo no momento
Este bardo falecido que resplandece?

Então lá, Ferreira Gullar tomará assento
Onde por certo brilhará quando anoitece
Quando, na noite, vai colhendo sua messe
Espalhando poemas sujos pelo vento.

Porém o bardo fecundo não se vai, apenas
E deixa trabalho que pra todos cai bem
Os versos homéricos e as rimas pequenas.

Mensagens, todas obras de Gullar contém
Exaltadas umas, outras de feições serenas
Contudo, inspiradas e brilhantes também.

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